Meninos de Ouro da Informática: Salto de qualidade e eficiência em Tecnologia da Informação

TJAC é o 2º melhor na avaliação de 35 tribunais de pequeno porte; 5º na classificação por segmento (total de 27 TJ’s); e o 9º na classificação geral (total de 92 tribunais).

A conjunção de esforços de um pequeno grupo de servidores, impulsionada pela ousadia da atual gestão do Tribunal de Justiça do Acre, resultou num feito extraordinário, atestado por nada menos que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), responsável pelo levantamento anual de governança, gestão e infraestrutura de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do Poder Judiciário.

Neste ano de 2016, a pontuação obtida pelo TJAC foi tão elevada que a desembargadora-presidente Cezarinete Angelim, ao tomar ciência dos indicadores, deixou seu gabinete na Sede Administrativa, e foi até o prédio anexo, onde funciona a Diretoria de Tecnologia da Informação, aplaudir pessoalmente a equipe. O ato foi testemunhado de perto por diretores, assessores, gerentes, secretários e colaboradores.

 De acordo com o “Perfil em Governança, Gestão e Infraestrutura de TIC do Poder Judiciário 2015/2016”, o Tribunal Acreano desponta entre os melhores do Brasil em matéria de TIC, apresentando

resultados mais que satisfatórios. É o 2º melhor na avaliação dos órgãos de pequeno porte, de um total de 35 tribunais; 5º na classificação por segmento, de um total de 27 TJ’s; e o 9º na avaliação geral, de um total de 92 tribunais.

“No ano passado, ao visitar pela primeira vez este espaço e constatar uma situação de grandes dificuldades, determinei que o Tribunal de Justiça do Acre não iria mais ser um comprador de programas, e hoje, ao voltar aqui, vejo o quanto vocês se esforçaram – sendo que atualmente estamos desenvolvendo diversos softwares e ferramentas próprios -, abraçando esse sonho junto com a Presidência, e eu só tenho a dizer a todos vocês muito obrigada!”, assinalou Cezarinete Angelim.

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Os dados oficiais foram divulgados no 10º Encontro Nacional do Poder Judiciário, que ocorreu no mês de dezembro em Brasília. O reconhecimento em âmbito nacional não foi por acaso, mas fruto das ações da atual gestão do TJAC, que desde o início do Biênio ofereceu todas as condições, propiciando ao setor os investimentos e apoio necessários.

“Na verdade, eles são os nossos meninos de ouro da informática, que elevaram também a qualidade dos serviços prestados aos nossos mais diversos usuários: juízes, advogados, servidores, etc. Quando assumi a Presidência, os advogados, por exemplo, organizaram até um ‘panelaço’ na frente do Tribunal”, explicou.

“Se chegamos até aqui é porque a Presidência nos acolheu. Sozinhos não somos nada, mas com o seu apoio tudo se tornou possível, nos foi dada a atenção de que tanto precisávamos, e a profissionalização do nosso trabalho pela atual gestão, sendo que não deixamos nada a desejar para ninguém hoje”, disse orgulhoso Raimundo José, titular da Ditec.

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Equipe reconhece investimentos

“Podemos dizer que valeu a pena o nosso esforço. Terminamos o ano com a certeza de dever cumprido. Somos muito felizes pelo reconhecimento por termos conseguido deixar essa marca, esperamos que continue, que assim como foi na administração da desembargadora Cezarinete Angelim, tenha continuidade nas gestões futuras”, declarou o supervisor de desenvolvimento, Igor Carneiro.

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O supervisor técnico Nivaldo Rodrigues disse que “em 20 anos de casa nunca presenciei uma cena dessa, a gente ser reconhecido em nível nacional, com informática de ponta e ter o reconhecimento interno pela cúpula diretiva do Tribunal, isso é inédito, uma coisa muito prazerosa, ainda mais na atual gestão, onde todas as pessoas que estão na linha de frente são servidores da casa”.

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O gerente de sistemas Juceir Souza falou sobre a unidade e o reconhecimento por parte da Administração. “Realmente é uma coisa muito boa o que está acontecendo aqui nesta data. A gente raramente recebe reconhecimento. O reconhecimento eleva a nossa estima, porque a gente passa a trabalhar com a colaboração da Presidência”, ressaltou.

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Um salto de qualidade

O bom resultado é fruto dos investimentos realizados pela atual gestão, visando garantir aos cidadãos uma prestação jurisdicional mais célere e eficiente, bem como elevar a Instituição a patamar de excelência.

A iniciativa é da própria Presidência que, com esforço concentrado, decidiu investir para que as diretorias da gestão, incluindo a Diretoria de Tecnologia da Informação, alcancem nível máximo de qualidade. Ainda nesse sentido, a desembargadora-presidente Cezarinete Angelim tem destacado a importância de se alcançar autonomia e profissionalização, razão pela qual tem dotado os setores de treinamento, aperfeiçoamento técnico e capacitação permanentes.

Além de aumentar a equipe, com a contratação de mais profissionais, a atual gestão garantiu treinamento, capacitação e aperfeiçoamento desses profissionais, com cursos realizados (como os modernos Java e orientação a objetos; Persistência com JPA, Hibernate e EJB lite; Java para Desenvolvimento Web; Web rica com JSF 2, Primefaces4 e CDI até fora do Estado.

Ao mesmo tempo, houve a aquisição de diversos equipamentos de ponto (como storages, sistemas), e a valorização dos profissionais, que têm a oportunidade de mostrar seus talentos, invertendo a lógica habitual. Em vez de comprar softwares, eles mesmos produzem – o que gera economia de recursos e otimização dos fluxos de trabalho, já que a manutenção será mais rápida.

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O relatório

A publicação do diagnóstico está prevista na Resolução CNJ 211, que estabeleceu Estratégia Nacional de Tecnologia da Informação e Comunicação (ENTIC-JUD), válida para o período 2015/2020. Segundo o artigo 32 da norma, o levantamento será divulgado anualmente. O CNJ pretende promover, com a periodicidade do estudo, “a transparência, a integração e o compartilhamento de informações entre os órgãos e as áreas de TIC do Poder Judiciário”. De acordo com o responsável pelo levantamento, a divulgação dos resultados vai incentivar a troca de experiências entre os responsáveis da área de cada tribunal.

De acordo com informações publicadas no Portal do CNJ, objetivo do Perfil em Governança, Gestão e Infraestrutura de TIC do Poder Judiciário, inédito no país, é aprimorar o acompanhamento da evolução da TI nos diferentes órgãos da Justiça brasileira. No diagnóstico, o desempenho de cada tribunal na área recebeu um parecer com as avaliações “baixa, satisfatória, aprimorada” ou “excelência”.

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  A publicação é um instrumento novo para o CNJ acompanhar “a maturidade de cada tribunal nesse campo da tecnologia da informação”. Para poder chegar a uma conclusão completa, o CNJ enviou aos tribunais um questionário com cerca de 270 perguntas para serem respondidas pelos dirigentes de TI em cada órgão.

Os questionamentos se referem a políticas, ao planejamento, às competências e ao desempenho das pessoas, ao controle de gestão, à integração e ao nivelamento dos sistemas e aos serviços de infraestrutura, entre outros aspectos.